top of page
Buscar

Cubismo: história, autores e obras

  • Foto do escritor: Martina Domingues
    Martina Domingues
  • 25 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura
"Guillaume Apollinaire, Poema de 9 de fevereiro."
"Guillaume Apollinaire, Poema de 9 de fevereiro."

Georges Braque (Argenteuil, 13 de maio de 1882 — Paris, 31 de agosto de 1963) foi o pintor e escultor francês, que fundou o cubismo juntamente com Pablo Picasso. Braque iniciou a sua ligação às cores na empresa de pintura decorativa de seu pai. No ano de 1899, mudou-se para Paris onde, em 1906, expôs as suas primeiras obras no estilo de formas simples e de cores puras (fauvismo).


"O horizonte de criar uma arte que rompesse com o academicismo propiciava uma grande interação entre artistas de várias áreas: pintores, escultores, músicos e escritores uniam-se em estreito diálogo e integração constante. Assim, as rupturas do Cubismo tiveram seu lugar também na literatura.


O movimento cubista é dividido em duas fases:


Cubismo analítico (1909): cuja característica é a total decomposição dos objetos representados. Para romper com a representação visual, apresentavam-se vários ângulos sobrepostos e fragmentados de um mesmo objeto, em prol de uma representação conceitual. Muitas vezes essa ênfase na destruição das formas aparentes tornou praticamente impossível reconhecer qualquer figura nos quadros desse período.


Cubismo sintético (1911): momento em que há certa redução na fragmentação dos objetos, tornando as figuras novamente reconhecíveis. Insere-se então a técnica da colagem: outros materiais, como pedaços de jornal, de madeira, de vidro e até mesmo objetos inteiros, passam a fazer parte da pintura. A proposta do Cubismo sintético é levar a pintura a novos estímulos além do visual, incorporando também elementos táteis."


Cubismo na literatura

Os escritores cubistas buscaram procedimentos semelhantes aos dos artistas plásticos para também reformular a prática literária. Levaram para o texto a fragmentação, a colagem e a recriação dos objetos representados por meio de metáforas e analogias.


Na poesia, a expressão do verso livre, de métrica irregular e muitas vezes sem pontuação, estrutura-se de modo geral em recortes, em fragmentos de cenas e frases que formam o todo. As múltiplas perspectivas encontram-se também no plano textual, de modo que o escritor não deve descrever pormenorizadamente a realidade, mas captar e validar os diversos pontos de vista a respeito das coisas. Poetas e prosadores cubistas fazem uso da técnica da colagem por meio da combinação de palavras: cada uma trazendo uma imagem, uma ideia, diversas associações."


 
 
 

Comentários


bottom of page